quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A Malária Chega ao Nordeste.

Que o aquecimento Global já está começando a causar alterações drásticas
no clima da Terra não é novidade. Mas , ao contrario do que se pensa não é só de derretimento de calotas e inundações das costas litorâneas que vem o problema.
Parte da dificuldade futura será o avanço das doenças tropicais em locais, que antes, eram "inatigíveis" por elas.
Tinhamos os exemplos da Febre Amarela e da Dengue. Doenças "extintas" do Brasil na década de 90, mas que voltaram com força total nos anos 2000. Se no Rio de Janeiro tornou-se uma calamidade, em São Paulo faltou pouco para ocorrer o mesmo.
Notícia do G1 do dia 17/09 (http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL762834-5598,00.html) afirma que já há casos de Malária no litoral Maranhense.
(Para quem não sabe, o Maranhão é um Estado que possui o que é demoninado "Floresta de Transição", ele está numa "fronteira" entre a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica (ou o que restou dela).
A Malária pode ser trasmitida por alguns tipos de mosquito são eles: o
Anopheles Darlingi,
O Anopheles Plasmodium falciparum
O Anopheles P. Vivax
No caso maranhense, o mosquito mais comum é o primeiro da lista, o Anopheles Darlingi . De uma maneira geral, todos esses mosquitos são mais adaptados ao clima Amazônico e tem mais dificuldade de sobreviver em locais que não possuam a humidade e o calor da Floresta Tropical, ou seja, na Mata Atlântica, sua incidência era mais rara .
Existia, portanto, uma barreira natural que dificultava o acesso do mosquito (e da doença) e limitavam seu alcance em território brasileiro, afetando apenas, a Região Norte do País.
Aparentemente essa barreira natural está "afrouxando".
Causas como o desmatamento e o aquecimento global estão ampliando o raio de ação dos mosquitos, que agora podem "invadir" o Nordeste causando mais um ENORME problema de saúde para os governantes da "Terra Brasilis" .
Para mim fica clara a relação direta entre preservação ambiental e saúde e bem-estar.
Evitar o desmatamento irregular e as queimadas podem, de "quebra", evitar uma catastrofe sanitária.

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