Tudo estava arrumado para que os líderes mundiais chegassem ao evento e acertassem, apenas, os detalhes finais de um amplo acordo de controle climático.
Ledo engano. As diversas visões e o desigual peso diplomático dos países paralisou o processo decisório. Interesses econômicos e, fundamentalmente, políticos complicaram muito as negociações no evento.
Divergências são normais em qualquer âmbito social, na diplomacia então, nem se fala.
Essa é uma esfera política em que as minúcias são valiosas, os detalhes fazem a diferença, é tudo demorado, deve-se acomodar todos os interesses em um mesmo documento.
Por ser um estudioso de questão ambiental estranhava a demora nesses processos, hoje, mais familiarizado com as nuances do mundo diplomático, entendo e -quase- aceito a demora.
Também pudera, até mesmo na delegação brasileira há divergências quanto à posição que devemos envergar. Imagino o que se passa nas outras delegações. Como será na China, ou no EUA ?
Fato é que até o momento não há documento oficial. O evento acaba amanhã e, nem mesmo a presença de líderes badalados como Barack Obama, Lula e Gordon Brown são capazes de desatar este verdadeiro "nó" diplomático.
Rezo por um milagre.
Já se aventa a possibilidade de a conferência terminar sem um documento oficial, e que algo mais palpável só viria daqui a 2 anos, na Conferência do México.
Essa hipótese é um atestado de fracasso do evento dinamarquês, ficariamos ,assim,"descobertos" até a rodada azteca. Pode ser tarde demais.
O Clima não espera.
"A batata está assando".
Ledo engano. As diversas visões e o desigual peso diplomático dos países paralisou o processo decisório. Interesses econômicos e, fundamentalmente, políticos complicaram muito as negociações no evento.
Divergências são normais em qualquer âmbito social, na diplomacia então, nem se fala.
Essa é uma esfera política em que as minúcias são valiosas, os detalhes fazem a diferença, é tudo demorado, deve-se acomodar todos os interesses em um mesmo documento.
Por ser um estudioso de questão ambiental estranhava a demora nesses processos, hoje, mais familiarizado com as nuances do mundo diplomático, entendo e -quase- aceito a demora.
Também pudera, até mesmo na delegação brasileira há divergências quanto à posição que devemos envergar. Imagino o que se passa nas outras delegações. Como será na China, ou no EUA ?
Fato é que até o momento não há documento oficial. O evento acaba amanhã e, nem mesmo a presença de líderes badalados como Barack Obama, Lula e Gordon Brown são capazes de desatar este verdadeiro "nó" diplomático.
Rezo por um milagre.
Já se aventa a possibilidade de a conferência terminar sem um documento oficial, e que algo mais palpável só viria daqui a 2 anos, na Conferência do México.
Essa hipótese é um atestado de fracasso do evento dinamarquês, ficariamos ,assim,"descobertos" até a rodada azteca. Pode ser tarde demais.
O Clima não espera.
"A batata está assando".
Nenhum comentário:
Postar um comentário