Em 1939, a Polônia é invadida pela Alemanha Nazista que cerca, segrega e mata um número altíssimo de judeus, apenas por serem judeus.
Hoje, 70 anos depois, os judeus fazem o mesmo com os palestinos da Faixa de Gaza.
Ok! A disputa no Oriente Próximo é antiga, para ser mais exato, é uma disputa bíblica.
Há muito tempo se discute quem deveria proteger (ou possuir) a região da Palestina.
A região em questão já passou pela dominação de vários povos..... Em tempos recentes saiu da mão do Império Turco-Otomano, foi para a França e depois à Inglaterra (ao final da Primeira Guerra Mundial).
Durante a Segunda Guerra, e após seu final, houve grande migração de judeus de toda a Europa em direção à "Terra Santa".
A Inglaterra, como gestora oficial da região, não aprovava a migração, todavia, não conseguia contê-la.
Como era um momento em que a Inglaterra estava se "desfazendo" de suas colônias pouco fez para impedir a invasão dos judeus à Palestina.
Os ingleses preferiram propor a divisão da região entre árabes e judeus e a ONU como gestora desse processo.
A Capital, Jerusalém, seria compartilhada pelos dois povos, visto que ambos a consideram como "solo sagrado".
Tudo isso ocorreu entre 1945 e 1949.
De lá para cá, o que estava dividido meio a meio foi conquistado, na forma de duas guerras pelos judeus (a "Dos Seis Dias" e do "Yomkipur") que, além de aumentarem suas possessões sobre o espaço físico da região, também passaram a controlar as fronteiras de ambos os "Estados".
Hoje, os israelenses constroem muros para oficializar a demarcação de uma área que foi ilegalmente INVADIDA.
Transformam a vida dos árabes-palestinos que vivem ali em um verdadeiro martírio. Todos não-israelenses e não-judeus são, a priori, terroristas.
Os abusos das autoridades judaicas são frequentes, o preconceito, constante.
O desrespeito às leis internacionais também é.
Quem tenta ajudar os "sobreviventes" de gaza é taxado como conspirador e terrorista co-partícipe (quem sabe, até mesmo, membro da Al-Qaida).
Isso ocorreu esta semana com a brasileira-americana Iara Lee, que poderia ser uma das nove pessoas mortas durante a interceptação violenta de seu navio por forças israelenses, e que teve de assinar uma declaração confessando o "ato de terrorismo" (de levar remédios e comida para os habitantes de Gaza) para poder deixar a prisão de Israel e ser deportada aos EUA.
É vergonhoso que um povo que foi vítima de opressão por tanto tempo - e saiba o que é ser DESTERRADO - não veja problemas em infligir o mesmo sofrimento a co-irmãos tão pouco tempo depois do Holocausto.
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