A resposta a questão do título parece óbvia, mas o "Tratado de Kyoto" parace ter uma resolução distinta do senso comum.
Semana passada (22/09), o Governador do Amazonas, Eduardo Braga em entrevista ao programa "Canal Livre" da TV Bandeirantes levantou um questionamento muito interessante sobre os mecanismos do famosíssimo "Protocolo de Kyoto".
A esta altura já é certo que Kyoto faliu, a não ratificação norte-americana sepultou este tratado.
A esta altura já é certo que Kyoto faliu, a não ratificação norte-americana sepultou este tratado.
Mesmo assim, alguns países que ratificaram o protocolo começaram a implantar parte dos acordos feitos, visto que boa parte de suas estratégias tinham algum fundamento.
O Governador Eduardo Braga falou sobre muitos assuntos interessantes nesta entrevista à "Band", inclusive dados que me espantaram positivamente.
Ele disse que: 98% da Amazônia em seu Estado está preservada (e deve isso à existência da Zona Franca de Manaus, que atraiu para si todo impacto industrial que poderia ser gerado na Floresta), talves o argumento soe um pouco exagerado, mas têm lá sua coerência .
Também falou muito sobre o valor da diversidade biológica e cultural brasileira, e dos constantes "ataques" das Multinacionais "Gringas" ao nosso patrimônio natural (vulgarmente conhecida como BIOPIRATARIA), e do esforço que está sendo feito para controlar, fiscalizar e regulamentar esta ação predatória em seu Estado. Atitude louvável ( e que falarei melhor futuramente, pois este assunto muito me interessa).
Sobre Kyoto, específicamente, o Governador levantou um questionamento muito significativo:
O Tratado prevê a remuneração aos países que resolverem replantar florestas devastadas (o que é ótimo para àqueles que já destruíram suas florestas e querem te-las, novamente, de alguma forma).
Todavia, NÃO HÁ NENHUM TIPO DE REMUNERAÇÃO para os países que preservam suas florestas "EM PÉ".
Ou seja, se o Brasil (hipotéticamente) transformasse a Amazônia em "pasto" e depois replantasse tudo , teria mais compensações financeiras do que mantendo -a intacta. UM ABSURDO.
Como detentores de tamanha riqueza natural deveríamos exigir que o próximo Tratado do Clima (se houver), inclua remuneração à "Floresta Nativa", pois as nossas Florestas possuem uma infinidade de valores, materiais e imateriais que nenhum dinheiro pode pagar, mas que com dinheiro investido corretamente, pode-se auxiliar a preservar.
Por isso acredito que a doação da Noruega (recentemente o país nórdico anunciou doação de US$ 1 Bi de ao Brasil a serem investido na preservação da Amazônia, nos próximos 7 anos), não deve ser encarada como tentativa de "comprar" a Amazônia. E sim, como um algo feito para o bem do Planeta.
(não sou "Pollyana", sei que não existe isso de "almoço grátis", mas prefiro pensar que os "vikings" já entenderam que Floresta de pé é mais lucrativa do que florestas de eucalipto replantado).
O Governador Eduardo Braga falou sobre muitos assuntos interessantes nesta entrevista à "Band", inclusive dados que me espantaram positivamente.
Ele disse que: 98% da Amazônia em seu Estado está preservada (e deve isso à existência da Zona Franca de Manaus, que atraiu para si todo impacto industrial que poderia ser gerado na Floresta), talves o argumento soe um pouco exagerado, mas têm lá sua coerência .
Também falou muito sobre o valor da diversidade biológica e cultural brasileira, e dos constantes "ataques" das Multinacionais "Gringas" ao nosso patrimônio natural (vulgarmente conhecida como BIOPIRATARIA), e do esforço que está sendo feito para controlar, fiscalizar e regulamentar esta ação predatória em seu Estado. Atitude louvável ( e que falarei melhor futuramente, pois este assunto muito me interessa).
Sobre Kyoto, específicamente, o Governador levantou um questionamento muito significativo:
O Tratado prevê a remuneração aos países que resolverem replantar florestas devastadas (o que é ótimo para àqueles que já destruíram suas florestas e querem te-las, novamente, de alguma forma).
Todavia, NÃO HÁ NENHUM TIPO DE REMUNERAÇÃO para os países que preservam suas florestas "EM PÉ".
Ou seja, se o Brasil (hipotéticamente) transformasse a Amazônia em "pasto" e depois replantasse tudo , teria mais compensações financeiras do que mantendo -a intacta. UM ABSURDO.
Como detentores de tamanha riqueza natural deveríamos exigir que o próximo Tratado do Clima (se houver), inclua remuneração à "Floresta Nativa", pois as nossas Florestas possuem uma infinidade de valores, materiais e imateriais que nenhum dinheiro pode pagar, mas que com dinheiro investido corretamente, pode-se auxiliar a preservar.
Por isso acredito que a doação da Noruega (recentemente o país nórdico anunciou doação de US$ 1 Bi de ao Brasil a serem investido na preservação da Amazônia, nos próximos 7 anos), não deve ser encarada como tentativa de "comprar" a Amazônia. E sim, como um algo feito para o bem do Planeta.
(não sou "Pollyana", sei que não existe isso de "almoço grátis", mas prefiro pensar que os "vikings" já entenderam que Floresta de pé é mais lucrativa do que florestas de eucalipto replantado).
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